Ácido Fólico na Gravidez é Bom? Veja com a Pure Mais!

Tomar comprimidos ou suplementação de ácido fólico na gravidez tem o objetivo de proteger o desenvolvimento do feto e, com isso, a saúde do bebê.

A substância tem atuação logo nos primeiros meses de gestação, é importante estar de olho na saúde e na alimentação da tentante ou gestante. Esse é um assunto tão fundamental para a saúde do bebê que deve ser acompanhado de perto por médicos de confiança.

No Blog da Pure Mais você vai acompanhar quais os benefícios e para que serve o ácido fólico. Confira também alimentos que são ótimas fontes do nutriente e descubra para quem ele pode ser contra indicado.

O que é ácido fólico?

O ácido fólico é uma vitamina do complexo B que tem papel fundamental na multiplicação celular. Ela também é conhecida como folato ou metiolato.

A substância está intimamente ligada ao processo de crescimento e desenvolvimento dos tecidos, órgãos e sistemas do organismo humano.

Por outro lado, mesmo tendo toda essa importância, o ácido fólico é um nutriente que o corpo não produz. Ou seja, a reposição das necessidades diárias de cada pessoa precisa ser feita por meio da alimentação.

Para que serve o ácido fólico na gravidez?

Na gravidez, o ácido fólico atua prevenindo malformações do feto, reduzindo em até 93% a possibilidade de defeitos no tubo neural. Essa estrutura, mais tarde, dará origem à medula espinhal do bebê, uma importante estrutura de sustentação e transmissão de impulsos nervosos para todo o corpo [1].

Por esse motivo, a administração de ácido fólico é indicada tanto na gravidez quanto para quem pretende engravidar. A ingestão deve ser orientada por um médico de sua confiança. Você pode tomar o suplemento com muita tranquilidade, já que ele não engorda.

Além de defender o tubo neural do feto, o ácido fólico ajuda a prevenir:

  • Lábio leporino;
  • Fenda palatina;
  • Doenças cardíacas;
  • Anencefalia;
  • Espinha bífida;
  • Anemia na gestante;
  • Hemorragia na gravidez.

O ácido fólico ainda contribui com o desenvolvimento do DNA, formação da placenta e redução do risco de pré-eclâmpsia na gravidez.

Ácido fólico na gravidez: o que acontece se não tomar?

Se você estiver pensando em dispensar a utilização do ácido fólico na gravidez, saiba que é preciso ter alguns cuidados, principalmente na alimentação.

Para evitar que a criança desenvolva alguma má formação que prejudique seu desenvolvimento, é preciso consultar um médico e um nutricionista de sua confiança. O objetivo é que a dieta durante a gravidez seja muito rica em metiolato.

Como você sabe, a carência de ácido fólico na gravidez está associada ao desenvolvimento de bebês anencefálicos e com espinha bífida. Por isso, a decisão de não tomar o ácido fólico deve ser tomada com muito cuidado.

Pode tomar ácido fólico durante toda a gravidez?

A suplementação com ácido fólico deve ser iniciada em até 30 dias antes de engravidar, devendo seguir até o fim do primeiro trimestre de gravidez.

Porém, em grande parte das vezes, a mulher leva um tempo maior para notar os primeiros sinais da gestação. Por isso, é recomendado que a suplementação com ácido fólico seja feita durante o período fértil.

O ácido fólico ajuda a engravidar?

Não, o ácido fólico não tem impacto na fertilidade da mulher ou qualquer outra função que promova a fecundação. A substância tem o mesmo caráter de proteger a saúde do feto, permitindo com que a criança se desenvolva plenamente.

Ele atua principalmente nos estágios iniciais da gravidez, contribuindo também para uma gravidez saudável e tranquila. Aqui no Blog da Pure Mais já passamos 8 dicas de como fazer para engravidar com mais facilidade. Confira!

Alimentos ricos em ácido fólico

Alguns alimentos são ótimas fontes de ácido fólico. Por isso, devem ser consumidos regularmente, principalmente se a mulher ainda está no seu período fértil e tem vida sexual ativa.

Entre eles é possível citar:

  • Fígado de galinha, peru ou boi;
  • Feijão preto;
  • Espinafre;
  • Levedo de cerveja;
  • Macarrão;
  • Ervilha;
  • Lentilha.

Qual o melhor horário para tomar ácido fólico?

A recomendação é que a gestante tome o ácido fólico 30 minutos antes das refeições. A vitamina é absorvida na parte superior do intestino delgado, por isso, o consumo antecipado evita que ela se misture aos alimentos reduzindo o aproveitamento do suplemento.

A quantidade de suplemento deve ser avaliada por um médico de confiança. No geral, a dose diária recomendada é de até 600 mcg.

Para mulheres com obesidade, epilepsia ou que já tiveram filhos que apresentam alguma deficiência no sistema nervoso, as doses podem ser consideravelmente maiores.

Quais são as contraindicações do ácido fólico?

O ácido fólico deve ser evitado em casos de anemia perniciosa, já que a substância é capaz de mascarar o quadro e evitar um diagnóstico preciso.

Além disso, é contraindicado para pessoas que possuam hipersensibilidade à substância. Mais ainda, o consumo sem orientação médica é totalmente desaconselhável, isso porque existem estudos indicando uma ligação direta entre o consumo excessivo de ácido fólico e o desenvolvimento de transtorno do espectro autista em crianças [2].

Assim, busque acompanhamento e orientação profissional para que você tenha muitos momentos de felicidade nessa fase tão especial da vida.

Por aqui, você acompanhou os benefícios e quais são os efeitos das suplementação de ácido fólico na gestação. Conferiu também alguns alimentos ricos do nutriente e as contraindicações do uso da vitamina.

Que tal agora conferir as sete melhores vitaminas para engravidar? Esperamos que essas informações sejam muito úteis para você!

Até a próxima!

 

 

Referências:

[1] LINHARES, Angélica Ozório; CESAR, Juraci Almeida. Suplementação com ácido fólico entre gestantes no extremo Sul do Brasil: prevalência e fatores associados. Ciência & Saúde Coletiva, v. 22, p. 535-542, 2017. Disponível em: < https://www.scielosp.org/article/csc/2017.v22n2/535-542/pt/ >. Acesso em: 19/09/2022

[2] MAIA, Carina Scanoni et al. Transtorno do espectro autista e a suplementação por ácido fólico antes e durante a gestação. Jornal Brasileiro de Psiquiatria, v. 68, p. 231-243, 2020. Disponível em:<https://www.scielo.br/j/jbpsiq/a/56SgmRVYc3SFhHhYnDNbn9R/?lang=pt&format=html>. Acesso em: 19/09/2022

5/5 - (Total de avaliações: 1)
Facebook
Twitter
LinkedIn

Deixe um comentário

Esse site utiliza o Akismet para reduzir spam. Aprenda como seus dados de comentários são processados.

Não perca nenhuma novidade, cadastre-se em nosso blog !
Assinar agora
Não perca nenhuma novidade, cadastre-se em nosso blog !
Assinar agora